Translate the blog:

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Prodigy

XXXXIII
- Sôfrego, intenso, electrizante, arrebatador... INCENDIÁRIO!

Era este - no mínimo - o ambiente criado pela massa compacta de fans que acorreram, no passado dia 7, ao Pavilhão Atlântico, para assistir à explosão massiva dessa parede de som que Prodigy protagonizou com a sua habitual e inesgotável energia contagiante.

O espetáculo teve início às 20h30 mas começaria ainda à porta, com o desfile processional das volumosas filas de pessoas (maioritariamente na casa dos 20), num lote dotado de uma grande heterogeneidade verdadeiramente simpática - e que, à sua passagem, iam deixando vazias garrafas de vodka de supermercado, vinhos generosos (e outros de pacote), sangrias envasadas artesanalmente, e cocktails cujos ingredientes nós aqui no Macaquinhos no Sotão - e apesar da vasta experiência na matéria - não conseguimos apurar a olho nu). Enfim, valeu todo o género alimentício com propriedades alcoólicas que servisse de combustível para o incêndio intrépido que viria a deflagrar, dali a instantes.

A abrir o concerto dessa noite tivemos o prazer de conhecer os ENTER SHIKARI, banda que nos pareceu sinceramente promissora, com um trabalho muito dinâmico e aguerrido e que souberam dar - convenientemente - o lamiré para o que viria mais tarde. Somos, porém, da opinião que, os portugueses BLASTED MECHANISM teriam sido uma escolha perfeita para a ignição dessa noite.
A verdade é que a primeira banda convenceu, tiveram argumentos muito muito interessantes, e foram sólidos o suficiente para soprarem nas faúlhas que iam despontando aqui e ali, no que já era - à primeira hora - um imenso mar de gente, revolto, a espernear.

Depois da actuação de Enter Shikari, com um feedback muito positivo por parte do público, ataviou-se o palco, ligaram-se as máquinas, pôs-se samples a tocar, a tocar, a tocar... mas Prodigy que era bom, e a gente gosta - nada! E não apareceram no plateau, o que nos pareceu ser, seguramente mais de 45 minutos...
.
Não obstante, as massas deliravam, assobiavam, gritavam. Agitavam punhos no ar e, como uma rebentação desenfreada, amalgamavam-se incessantemente, compactando o já tão apertado espaço daquele incandescente Pavilhão Atlântico.
.
UNDER CONSTRUCTION

Macaquinhos no Mundo: